sexta-feira, 22 de abril de 2011

The Reason

(20 de abril de 2011)
Há exatos trinta e três dias, sentimentos completamente absurdos a primeiro instante começaram a tomar-me como se fosse posse igual de cada um deles.
Não queria permitir-me apaixonar por alguém, não me alegrava a dor que tantas vezes tive para mim.
Negar. Tudo o que eu podia fazer era negar-me que tal cousa ocorrera tão avassalodoramente comigo. Um seco e áspero "eu não te amo" escondeu um intenso e verdadeiro "eu te amo" que queria escapar de mim a todo jeito.
Por uma noite inteira não dormida, tentei encontrar um outro jeito caminho, mas todos os escolhidos me levavam ao mesmo lugar.
Não é possível em tão pouco tempo sentir tal intenso sentimento por alguém.
Sim, é possível.
Do que adiantaria enganar-me com outras coisas se o que eu queria era nítido? -Como diz meu terapeuta, o primeiro passo é a aceitação.-
Como faria para revelar meus reais, e surreais, sentimentos?
Um dia perdido-ou ganho- pensando na questão principal. Nada flui.
Desisto.
Resisto.
Insisto.
Não poderia permitir-me perde-la.
Eu nem ao menos imagino como tive coragem para dizer todas aquelas coisas. Meu coração estava batendo rápida e desordenadamente, de uma forma que ele nunca tinha feito.
Estava tão receosa e ansiosa por sua resposta, que quase interpretei um "
sim" como se fosse um "não".
Aquelas palavras ecoam em minha mente até agora, como se tivesse acabado de ocorrer.
Faz um mês que eu tomei a decisão mais importante e mais correta de toda a minha existência, até então sem propósito.
Faz um mês que eu tomei a felicidade como se fosse feita apenas para mim.
Faz um mês que eu não penso em desistir...
Que eu não paro de "cantar".
Que eu não paro de sorrir.
Que eu não paro de pensar.
Que eu não paro de sonhar.
Que eu não paro de amar.
Que eu não paro de me apaixonar cada vez mais.

Por mais um mês, um ano, um século, uma vida...
Sou sua pra sempre.

Meu amor, eu te amo mais que tudo!

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